12 de agosto de 2014

Portugal e os Ali Babá portugueses


Em Portugal, passados que são quarenta anos depois da abrilada, os abutres, os traidores, os mafiosos, os corruptos, os covardes, os vendilhões da Pátria, os infames, os que ainda não morreram, mesmo velhos que estejam, ainda continuam todos no poder, circulando de tacho em tacho, levando a Pátria Portuguesa à bancarrota e o povo português à miséria total.

Hoje, a maior parte dos portugueses está na miséria e a passar fome porque ficaram sem o emprego, ficaram sem o seu sustento, ficaram sem habitação que estavam a pagar ao banco, os seus filhos foram privados da alimentação básica (leite e frutas) e em caso de doença não podem comprar medicamentos para se tratarem porque não têm dinheiro para nada, muitos casais, marido e mulher, vivem na rua de dia e de noite, tornaram-se sem-abrigo.

É nas cantinas das escolas apoiadas pelas Câmaras Municipais (contra a vontade dos politiqueiros que querem encerrar as escolas públicas e desmantelar todos os serviços públicos), que os seus filhos em idade escolar se alimentam ao pequeno-almoço, almoço e lanche.

Muitos professores das escolas já alertaram várias vezes nas televisões, que há alunos que passam muita fome e que não podem ter sucesso na aprendizagem.

Os adultos vão às organizações de solidariedade social, pedir alimentos e outros bens de primeira necessidade para sobreviverem, quando são entrevistados pelos canais de televisão, são filmados de costas e com as vozes distorcidas, para não serem reconhecidos, porque se sentem envergonhados.

Vergonhas deviam ter os politiqueiros e os corruptos que puseram Portugal e o povo na miséria, deviam morrer todos para se acabar com esta seita de bandidos.

Os portugueses vivem oprimidos, amargurados, envergonhados, tristes e deprimidos.

O povo português não é livre, não há democracia em Portugal nem nunca houve, há uma ditadura que ainda é pior do que a que existia no passado, cuidado com esta corja de politiqueiros que são ignorantes, arrogantes, vaidosos, raivosos e vingativos.

Nunca se sabe o que esta rapaziada ainda pode atentar mais contra a Pátria e o Povo, são mentes perversas que não descansam enquanto não desmantelarem todos os Organismos do Estado Português.

Há muita censura no que se fala, no que se escreve, no que se manifesta, é preciso ter muito cuidado com todas as pessoas, porque há sistemas de videovigilância por todo o lado, as telecomunicações estão sob escuta e depois ainda há os bufos que fazem tudo para subir na vida.

Antigamente os funcionários públicos eram respeitados, hoje vivem todos amordaçados, estão proibidos de se manifestarem, quem não está contente que se mude, são despedidos dos seus empregos como já tem acontecido a muitos desde 2011.

As Classificações de Serviço periódicas, primeiro eram atribuídas anualmente, agora são de dois em dois anos, são dadas pelos chefes hierárquicos de cada organismo aos seus funcionários, e como são atribuídas por cotas, não são justas, transparentes ou isentas, são dadas conforme as caras e as luvas que receberam.

Para que servem as Classificações de Serviço?

- Servem para promoverem aqueles a quem devem favores, para que subam na carreira o mais depressa possível e sem mérito próprio.

- Servem para amordaçar os que ficam prejudicados injustamente e se reclamarem são despedidos, isto é, são obrigados a “assinar o tal pedido de demissão” que lhes põem à frente dos olhos, ou então abrem-lhes processos disciplinares que vai dar ao mesmo.

A corja de bandidos que está no poder, quando dizem que este fulano, sicrano ou beltrano pediu a demissão ou a exoneração de qualquer cargo na função pública, não é verdade, eles obrigam os funcionários a assinarem a “demissão ou exoneração”, traduzindo pura e simplesmente são despedidos, perdem todos os anos que trabalharam e todos os descontos que fizeram, os politiqueiros mentem descaradamente, são uns mentirosos compulsivos.

Ora, na função pública não se toma posse de um cargo ou categoria, para depois se pedir a demissão ou exoneração, a não ser que seja para se subir de cargo ou de categoria, “assina-se então em primeiro lugar o pedido da nova categoria ou cargo” e depois é que se “assina a demissão ou exoneração da categoria antiga”, ambas no momento da ação e já publicadas previamente no Diário da República.

São as tais “tomadas de posse” que antigamente se revestiam de solenidade em todos os organismos públicos, hoje já ninguém presta “juramento” está fora de uso, e o que se vê no Parlamento nas tomadas de posse, é tudo uma palhaçada, uma hipocrisia, uma falsidade.

Não há empregos nem subsídios para ninguém, os jovens, os da meia-idade, os velhos, os reformados, os aposentados, os doentes, são todos considerados como um fardo para estes miseráveis e desprezíveis politiqueiros.

Os subsídios só são dados a troco de luvas (a máfia está instalada por todo o lado) aos malandros, aos parasitas que nunca trabalharam na vida, aos vagabundos que vieram das Américas, da Europa de Leste e das Ásias (têm direito ao SRI, alimentação, habitação social, água e eletricidade grátis, etc.) e mesmo assim ainda andam nas ruas de Lisboa e de outras cidades a pedir dinheiro às pessoas, incomodando tudo e todos, roubando, assaltando tudo o que podem e até já mataram portugueses para os roubar.

Muitos estrangeiros que com a lavagem dos seus dinheiros, branqueamento de capitais, tráfego humano e escravatura, etc., em conluio com os corruptos e as máfias que abundam no país, já tomaram conta da capital, são eles os “novos donos” de Lisboa sobretudo da Baixa Histórica.

Qualquer dia os portugueses terão que lhes apresentar um “passaporte” para entrarem em Lisboa, irem até ao Rossio, à Praça da Figueira, ao Castelo, ao Martim Moniz, à Rua Augusta, à Rua da Prata, à Rua do Ouro, à Praça do Comércio, ao Chiado, ao Bairro Alto, à Mouraria, ao Saldanha, ao Chile, às Amoreiras, etc.

Não é Lisboa que é a Cidade da Tolerância?

Está gravado nas paredes e no chão no Largo de S. Domingos, na Zona Histórica da Baixa de Lisboa.

Não tenho nada contra, mas a meu ver, em primeiro lugar tinham que melhorar e não piorar a vida dos portugueses, já que diziam que antes da abrilada passavam muita fome, que não tinham acesso à educação, à saúde e ao trabalho remunerado, que havia muita censura e que viviam todos na miséria.

Não foi para isso que os traidores e os covardes fizeram a palhaçada do golpe militar da abrilada?

Não, foi para se beneficiarem a si próprios, muitos deles de simples soldados que só tinham a quarta classe antiga, meia dúzia de anos depois já eram todos sargentos, tenentes, capitães, coronéis, generais, brigadeiros, foi esta a intenção do golpe militar perpetrado por traidores, promoverem-se a eles próprios, o povo é que não percebeu.

Quando aconteceu a abrilada, o povo analfabeto e ignorante que vivia na Metrópole rejubilou de alegria: já temos liberdade, já não precisamos de trabalhar mais na vida, que trabalhem os patrões, nós já não precisamos do trabalho, as propriedades deles são todas nossas, vamos aterrorizar e expulsar os seus donos, porque é tudo nosso, é tudo nosso, agora já pudemos fazer tudo o que queremos, já não precisamos de trabalhar mais, viva a liberdade, viva a liberdade, viva a liberdade.

Sem comentários porque já todos sabemos o que aconteceu depois desse dia sinistro, trágico, terrível e malfadado acontecimento.

Ao longo destes anos, esta corja de politiqueiros já desmantelou a Educação, a Saúde, o Emprego, o Serviço Social, a Economia, querem acabar com o que resta dos Serviços Públicos em defesa dos Serviços Privados.

Porque a corrupção, uma autêntica máfia, um polvo de tentáculos gigantescos, são roubos sistemáticos, instalou-se de geração em geração, alastrou-se e perpetuou-se.

São milhares os ladrões de Ali Babá portugueses (ao contrário do que reza a história que este roubava os ricos para dar aos pobres), estes Ali Babá roubam aos pobres dos trabalhadores e aos reformados, para se enriquecerem a si próprios e aos outros corruptos que fazem parte desta seita de bandidos, são todos uns crápulas, uns corruptos que vivem sedentos de dinheiro.

Desde vereadores e presidentes de Câmara (Município) em conluio com os patos bravos que destruíram o território, a negócios mais sofisticados nos ministérios, com concessões, privatizações, parcerias, contratos milionários com fornecedores a troco de luvas generosas. Uma autêntica indústria de interesses que prosperou à custa do empobrecimento do País.

A Pátria ou o Povo Português não lhes interessa para nada, só a corja de bandidos, os novos-ricos, os mafiosos, os corruptos, os crápulas e os lambe-botas é que vivem bem em Portugal e estão todos acima da Lei.

Para os Ali Babá portugueses, o Povo não é tido para nada, é considerado como analfabeto, ignorante e preguiçoso, não tem qualquer significado na Nação Portuguesa, são um número indesejável que eles queriam que não existissem, para eles serem donos de tudo, os únicos a viverem em Portugal.

Desde a abrilada, quem beneficiou e quem continua a beneficiar, são os traidores e os covardes dos militares do 25 de Abril, os outros militares que se seguiram a eles e todos os que continuam no ativo, são todos um bando de covardes que se deixam (e deixaram) subornar por promoções, nomeações, louvores, condecorações, só lhes interessa as patentes, os ordenados chorudos e as reformas milionárias, por isso é que eles se mantiveram calados desde a abrilada até hoje, nunca ninguém os ouviu manifestar-se a favor do povo, é ver todos os dias as publicações no Diário da República Eletrónico.

Desde o golpe militar de 25 de Abril de 1974, a maior traição das páginas negras da História de Portugal, que o povo foi sempre enganado e tido como lorpa.

Os banqueiros, a corja de politiqueiros, os ladrões Ali Babá portugueses, para mim são os maiores corruptos do Mundo.

Fonte; Arquivo Pessoal